sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Let it be

Se permita descansar.
Se permita fraquejar.
Se permita não saber, ou saber, ou dessaber.
Se permita inventar, reinventar ou copiar.
Se permita dar significado, ser significado, ser signo.
Se permita dar vazio, ser vazio, ser nada
Se permita ser, estar, voar, aterrissar.
Se permita sonhar sem ter que realizar.
Se permita um copo de vodka, um chá.
Se permita engordar,
Se permita chorar, rir, exagerar,
Se permita não lembrar.
Se permita não dar certo, ou dar, o tanto faz.
Se perita não terminar, não acabar, ou continuar.
Se permita o “se’ o “quem sabe” o “eu não sei”

Se permita a (...)

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O que vou contar



Eu não participei das passeatas que aconteceram nos últimos dias.
Poderia até falar que não o fiz porque estava em casa com meu pequeno, mas sinceramente não sei dizer se do contrario estaria lá. Não porque eu discorde, muito pelo contrario, mas como a maioria, já tive vontade e inúmeras oportunidades e não o fiz. Quase já tinha esquecido, mas sempre esperei , sentada, pela minha oportunidade de me "pintar a minha cara".
Mas de uma coisa eu tenho certeza, do que eu vou contar dessa semana pra ele, mesmo que anos depois caia no esquecimento nacional, eu vou contar.
Vou contar que essa tal de rede social conseguiu reunir milhões de amigos e pessoas que talvez você conheça simplesmente pra falar : “ara, não sou palhaço.”
Vou contar que o leite dele fervia e ele dormia, calmamente enquanto, na mesma proporção, próximo das 17 horas fervia também as ruas de São Paulo.
Vou contar que seus primos, “tios” e amigos gritavam as tais “palavras de ordem”
E a mídia, de uma forma geral transmitia tudo e repetiam incontáveis vezes o termo"manifestação pacifica”
Vou contar que todo mundo que s indignava no sofá da sala durante o noticiário das vinte horas decidiu estar do outro lado da tela, fazendo a noticia,fazendo historia.
Vou contar que hinos que há  muito tempo estavam restritos as partidas de futebol tomaram as ruas do pais.
Vou contar que o hino nacional que há muito parecia esquecido estava apenas adormecido na memória de cada um.
Dias de lutas, protestos, manifestações, cartazes e bandeiras cobriram nossa cidade.
Vou contar do dia em que não foi a eliminação do ultimo big brother que permeou as conversar no bar, cabeleireiros, ou elevador.
Vou contar do dia em precisamos da tela de um computador pra perceber que o “senso comum” é o bom senso. É organização, objetivo único, comunicação, vontade e indignação.
E vou contar acima de tudo que no silencio desse texto eu agradeci não só por ele, pelo futuro dele, mas sobretudo por mim.
Agradeci porque desde sempre eu procurei diferenciar meu pensamento do senso comum, da massa (filosofias de boteco) mas nesse dia eu percebi que não. A errada SOU EU.
 Jornalistas, Historiadores, donas de casa, estudantes e sociólogos, o que quer que sejamos somos muito parecidos. A busca não tem que ser pra se diferenciar, falar em terceira pessoa, jogar a culpa no outro, xingar o governo.
 A luta é outra. e minha parte, ninguém vai fazer por mim.
 Vou contar de como eu me arrepiei de ver isso acontecendo, em tempo real.
Vou contar de como eu desejei estar lá, não só naquele dia, muito antes.
Vou contar da vontade de ter historias de participações minhas em momentos assim pra contar pra ele

Depois desses dias, espero de verdade, agora sim falo por ele, pelo futuro do meu filho, que não voltemos a nos isolar e esqueçamos a força que temos unidos.
Que venha mais 0,20 centavos que nos faça acordar e ouvir aqueles que nunca deixaram calar sua voz.
Agradeço aqueles que foram, aqueles que não cansaram de falar e organizar esse momento.
Continuo não sendo a favor de inúmeras causas levantadas nas discussões que vieram a tona, nem a forma que alguns grupos optam por se manifestar.
Também não tenho a ilusão de que tudo são flores, que todos “acordaram” pra realidade que vivemos. Mas hoje vou dormir com a sensação que muitos pensamento
o que eu fazia em 17 de junho de 2013
s que pra mim eram utópicos podem não ser tanta utopia assim.
Joyce Araújo


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Quem raios é Peter Drucker? Droga, minha cabeça logo me lembrou de Peter Frampton. Concentração, Joyce....
Não tenho nenhum, absolutamente, nenhum conhecimento de teoria da administração e nunca me imaginei  "empreendedoramente executiva" e estou morrendo de medo dos momentos em que terei  que assumir milhões de medos e fraqueza (o que será inevitável) parar de atuar e começar a redigir os capítulos próximos dessa trajetória
Muita coisa mudou, a cabeça ferve, o tic-tac do relógio biológico já incomodou. Não tenho mais quinze anos pra sonhar co um destino distante, nem dezoito pra reclamar que não estudei incansavelmente pra entrar em outra faculdade.
Menos ainda vinte e um para me lamentar que ainda não larguei o banco.
Estou com vinte e quatro e cansei de ser vitima da situação  que eu mesma criei.
Por que não me orgulhar disso tudo, se é essa a caminhada que eu rilhei? Assumir que tive muita competência para isso.
Tinha uma ideia, mudei o plano. Do plano? mudei de ideia...
E como é bom ter maturidade de me permitir mudar.
Estou me sentindo muito mais completa,  parei de me sabotar, alias, sabotei minha sabotagem e quando dei por mim, estava assim e estava aqui, escrevendo durante minha primeira aula de planejamento estratégico.
Tem gente que planeja em cima de cálculos, eu planejo vomitando tudo o que eu sinto e o que penso no papel. Pra que mudar o que esta certo?
Misturando o coloquial e o formal e aproveitando o que eu tenho de melhor, o infinito e alem.
Feliz porque ha tempos não escrevia assim, palavras surgindo de uma forma linear..
Feliz, mesmo me sentindo na sala do aprendiz.
(fevereiro de 2011 - rascunhado na agenda)

sábado, 29 de setembro de 2012

Arquivo morto


Sábado de manha, as seis estou acordada, bela ideia: vou mexer em alguns CDs antigos, revelar mais fotos.
Computador no colo, Telecine Touch de trilha sonora, cá estou.
A cada espera da mídia ser reconhecida é proporcional ao tempo em que estas fotos foram gravadas. Ha cinco, seis e ate sete anos atrás.
Tanto Horto, Morrison, Lago, Aniversario, São Tome das Letras, Paulista, Centro...
Tantos lugares e tantas pessoas.
É bom olhar para trás e não sentir nada de ruim surgir dentro de você.
 Melhor ainda é perceber que o Sr. Tempo tem mesmo sua sabedoria, as pastas mais difíceis de abrir são aquelas que arquivam histórias teriam que ficar fechadas, quietas, as que passaram da validade.
Fotos que mostram sorrisos, e por isso encerrá-las me trouxeram muitas lágrimas
Amores que me fizeram muito bem mas com o que me fizeram mal, aprendi.
Saudades? Sim muitas, mas daqueles momentos, das pessoas e sorrisos do clique da foto.
Saudades da amiga que tive e a da amiga que fui.
Saudades dos amores que eu descobri que poderia sentir.
Nostalgia gostosa das sensações das primeiras vezes. De quando eu descobri que havia alguém muito vulnerável aqui dentro.
Lições, aprendizado, dever cumprido e encerrado.
Hoje eu sei que se não fosse por todos os momentos escritos pela luz capturada não saberia sofrer, perder e a hora de deixar ir.
Hoje eu sei que com muito peso na bagagem nos impede de ir além.
Os libertei e segui. E agradeço aos ensinamentos do tempo por isso.
O sol chegou, e ainda há dias de nuvens, mas ele sempre volta.
E quando demora, eu tento o rabiscar. 
Sempre.


“Eu rabisco o Sol que a chuva apagou.
Quero que saibas que me lembro, queria até que pudesses me ver.
És parte ainda do que me faz forte, pra ser honesto só um pouquinho infeliz.
Mas tudo bem...
E é de ti que não me esquecerei.”
Giz –legião Urbana

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Curriculum


Todo mundo sempre tem algo a dizer dos outros.
Alguns dizem que eu sou louca, chata, metida...
Prefiro acreditar naqueles que sou amiga, legal, animada, divertida..
Dizem que tenho cara de nova, dizem que sou mais velha que a minha idade.
Dizem que tenho múltiplas escolhas múltiplas atitudes.
Digo que não sei muito falar sobre mim.
Amei, já fui amada, amo e sou amada.
Não existo sem escrever, sem conversar.
Sem assistir um pôr do sol, ou um alvorecer.
Livros mudam meu rumo, Trilhas sonoras me colocam na minha “trilha”.
E assim vou indo...
Caminhando...cantando
Sorrindo...chorando...
Dedilhando... e rimando.
Vivendo e sonhando......
Eu, eu mesmo
e todas Joys, Djoos, Jôs e Joyces que cabem dentro de mim.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Batendo no peito....


Foda...


Tá, eu sei que ~isso não é jeito de se começar um post, mas é realmente assim que estou me sentindo...Foda

Semana foda,

fim de semana foda (vide blog Jho)

Cabelo foda...amigos fodas....

noites, dias, pensamentos e realidade FODA

Tanta coisa mudou, sem que eu notasse e em tão pouco tempo, que está até dificil acreditar que é verdade..

Estou num puta hotel em Osasco, fazendo um curso que eu não tinha dimensão da importancia e da concorrência, e o melhor...cara, eu to curtindo!!!

Bota a pimenta, taco sal e ando com arruda....não precisa ficar com inveja...risss

Tô muito feliz com o banco, com minha vida, com tudo....

Florido, é assim que estou vendo tudo...

Tô curtindo muito a mina que está no meu espelho...

Bjus

Saudades de todos!!!

sábado, 28 de agosto de 2010

RENT

  

Jhen…ótimo amigo…ótima dica.

Cada vez mais viciada em musicais, eis que me apresentam …Rent_4C

Frases e músicas como “no day but today” me remetem a uma versão contemporânea, bem mais apimentada e bem menos lúdica do famoso “Carpe Diem” do filme Sociedade dos poetas mortos.

Drogas, AIDS, Sexo (de todos os gêneros números e graus riss), Rock and Roll, e lições de vidas bem subentendidas compõe um filme “vivo” que esguicha energia e nos da vontade de sair cantando La vie Boheme a cada toque de celular ou “Light my candle” nos momentos de “fraqueza romântica”.

Por motivos óbvios eu prefiro a versão ao vivo da Broadway ( o ator que faz o Roger é anos-luz mais gato que o do filme).

 0

Brincadeiras a parte, são duas experiências diferentes…Enfim, vale muito a pena…

*Season of Love*

“Quinhentos e vinte e cinco mil e

Seiscentos minutos

Quinhentos e vinte e cinco mil

Momentos bons

Quinhentos e vinte e cinco mil e

Seiscentos minutos

Como você mede

Mede um ano?

Em dias - em pores-do-sol

Em noites - em copos de café

Em centímetros - em quilômetros

Em risos - em discussões

Em - quinhentos e vinte e cinco mil e

Seiscentos minutos

Como você mede

Um ano pra viver?

Que tal com amor?

Meça em amor

Tempos de amor

Quinhentos e vinte e cinco mil e

Seiscentos minutos

Quinhentos e vinte e cinco mil

Jornadas a planejar

Quinhentos e vinte e cinco mil e

Seiscentos minutos

Como você mede a vida

De uma mulher ou um homem?

Em lições que ela aprendeu

Ou nas vezes que ele chorou

Nas pontes que ele ergueu

Ou da maneira que ela morreu

Agora é hora - cante

Apesar da história nunca terminar

Vamos comemorar

Lembre-se de um ano

Na vida dos amigos

Lembre-se do amor

Meça em amor

Meça sua vida em amor

Tempos de amor

””

RentLaVieBoheme150h